De volta ao mundo lá fora....!

Ontem decidi sair pela primeira vez a noite e sem o Daniel, é claro!

Depois de uma operação de guerra e muitas dúvidas, angústias e incertezas, encarei a missão e fui.

Me perguntaram se valeu a pena, e a resposta é: SIM!

Valeu para que eu percebesse que o mundo não para pra esperar a gente, e que tudo corre na velocidade da luz.

Primeiro fui tomada por uma euforia enorme de ver tanta gente arrumada e eu também...mesmo fora do peso, me sentindo feia e pouco atraente, tentei dar uma levantada no meu visual...coloquei uma calça jeans que precisei comprar, porque perdi todas as mil que tenho no armário, e uma blusa soltinha pra disfarçar...ah, e um sapato com um saltinho...

Estava na companhia maravilhosa de duas amigas que amo muito e qualquer coisa ao lado delas é divertido. Acho mesmo que a gente nasceu pra fazer uma rir da cara da outra. Flavia e Katia, amo vocês!

Fora isso, a euforia foi passando, passando, passando...me senti nada assediada e me dei conta também que a concorrência é desleallllllllllllllllllll...meninas com vestidinhos minúsculos, bronzeadas, com o corpo em forma, maquiadérrimas, com saltos altíssimos, cabelos com luzes, reflexos...ai, meu Deus...e agora?

Agora que me LASQUEI!

Falava com a Flavia ontem, que tudo mudou, mas muita coisa continua a mesma.

Quando voltava pra casa dirigindo e ainda nem era madrugada, me dei conta do meu desejo em ter um filho.

Minha outra amiga, a Katia olhava pra mim dentro do local que fomos e a gente ria...como se dissesse pelo olhar: isso aqui não é mais pra mim! Foi aí que ela disse uma coisa certa: Andréia, tudo tem sua época, sua fase, seu tempo...o nosso tempo disso aqui passou, a gente curtiu, mas passou...e eu internamente entendia o que ela queria dizer.

Não significa que não quero sair, que vou me trancar dentro de casa, mas por agora pelo menos por ontem , não senti a necessidade.

Sou mãe, foi uma escolha minha e pode até não ter sido muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito pensada, mas o Daniel foi super planejado dentro dos meus sonhos.

E a aflição de pegar o celular mil vez pra ver se tinha alguma chamada da minha mãe perdida, e encarar a foto dele me doeu muito. É por esse torresminho que agora vivo!

Do jeito que me conheço, vou tentar outras vezes...vou mesmo, preciso. Mas talvez ontem ainda não tenha sido o dia , a hora e o local certo.

Não estou muito afim de me sentir feia e diferente das outras mulheres e também não quero agora o martírio de uma dieta radical...vou fazendo tudo devagar...cuidar das varizes...cuidar da cabeça...da pele...um trato no cabelo...assim, naturalmente e devagar.

No mais...é isso!

Beijoooo a todos =)